sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Prospecto de Libra tem reservas de até 15 bi de barris de petróleo, diz ANP

O Globo 

Plantão | Publicada em 29/10/2010 às 15h01m

Reuters/Brasil OnlinePor Roberto Samora

SÃO PAULO (Reuters) - O prospecto Libra, no pré-sal da bacia de Santos, tem reservas recuperáveis de 3,7 a 15 bilhões de barris de óleo equivalente, informou nesta sexta-feira a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
No caso de se confirmar a faixa mais alta da estimativa, Libra pode se configurar como a maior descoberta de petróleo no mundo desde 2000, quando o Cazaquistão identificou 17,2 bilhões de barris na área de Kashagan.
A reserva também superaria a área de Tupi, a principal no Brasil já descoberta, com reservas recuperáveis estimadas entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente.
"É importante destacar que somente este prospecto de Libra pode vir a ter um volume de óleo recuperável superior às atuais reservas provadas brasileiras, próximas de 14 bilhões de barris de petróleo", afirmou a agência, em comunicado.
Mas o volume recuperável mais provável em Libra deve somar 7,9 bilhões de barris, disse a ANP, citando a avaliação da certificadora Gaffney, Cline & Associates.
Libra é uma área da União não-licitada e deverá integrar o primeiro leilão de reservas do pré-sal a ser realizado pelo governo, talvez em 2011, dentro do novo marco regulatório, que ainda precisa ser aprovado pelo Congresso.
A área não está incluída na cessão onerosa, como foi chamado o repasse pela União de reservas de petróleo à Petrobras em uma troca indireta por ações da companhia.
No entanto, a Petrobras, segundo o modelo no novo marco regulatório, seria a operadora única do pré-sal e teria participação mínima de 30 por cento em todas as áreas que vierem a ser licitadas no futuro.
"Esta descoberta, situada no 'gigantesco prospecto Libra' conforme expresso no relatório da certificadora, valoriza enormemente o patrimônio da União", afirmou a ANP.
Libra está situado próximo de Franco, com reservas estimadas pela ANP em cerca de 4,5 bilhões de barris. O poço situa-se a 183 km da costa do Rio de Janeiro, em lâmina d´água de 1964 metros.
"Até o momento, a profundidade atingida no poço em Libra é de 5.410 m, com 22 metros perfurados no pré-sal. A profundidade final prevista, de cerca de 6.500 metros, é estimada para ser alcançada no início de dezembro próximo", completou a ANP.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Descoberta de grande reserva de óleo na Bacia de Santos deve ser anunciada

Poço da área de Libra pode ser a maior descoberta de óleo do Brasil; ANP deve divulgar resultado nesta 6ª

28 de outubro de 2010 | 16h 41
Kelly Lima e Nicola Pamplona, da Agência Estado
RIO - A maior descoberta de óleo do Brasil na área de Libra, na Bacia de Santos, deve ser confirmada nesta sexta-feira, 29, pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), conforme revelou a Agência Estado. As estimativas, que constam de relatório da consultoria Gaffney Cline & Associates (GCA) - que avaliou para a agência as reservas do pré-sal, inclusive dos blocos usados na cessão onerosa - dão conta de que Libra pode conter entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris.
Segundo fontes do setor, a perfuração da área atingiu ontem pela manhã o seu alvo, a 6,9 mil metros de profundidade. Foram encontrados indícios líquidos que podem ser óleo. A perfuração no poço de Libra, porém, ainda não chegou ao fim, afirmou há pouco a diretora da agência Magda Chambriard.
A área pertence à União e, caso aprovado o novo marco regulatório, poderá integrar o primeiro leilão pelo novo modelo de partilha. Como operadora única do pré-sal, a Petrobrás já detém 30% das reservas de Libra, como de todas as outras áreas da região do pré-sal.
A área de Libra está localizada próxima dos blocos BS-4, operado pela Shell, e do BM-S-45, operado pela Petrobrás em parceria com a Shell. Fontes acreditam que, se confirmado o tamanho da megareserva, ela pode "vazar" para estes dois blocos.
Ontem, o gerente executivo de Exploração da Petrobrás, Mario Carminatti, confirmou que a companhia está perfurando o bloco BM-S-45, mas que só dentro de um mês poderá ter alguma notícia da área. Ontem, rumores sobre uma nova grande descoberta movimentaram o mercado financeiro e impactaram a cotação das ações da estatal, que tiveram alta de 1,32% (PN), num dia em que o Ibovespa caiu 0,24%.
Este é o segundo poço perfurado pela Petrobrás sob encomenda da ANP na área de Libra. O primeiro deles, visando a cessão onerosa de cinco bilhões de barris da União para a estatal, apresentou problemas técnicos e foi abandonado. Este segundo poço começou a ser perfurado logo em seguida, em julho, e está sendo concluído agora. Libra foi descartada da cessão onerosa quando percebeu-se que lá havia uma reserva gigantesca, disse uma fonte.
O segundo alvo escolhido pela ANP para fazer a perfuração, de acordo com estas fontes, está localizado em área que foi devolvida pela Shell e que fazia parte do bloco BS-4. As estimativas da Gaffney Cline indicaram para o prospecto de Libra um reserva de, no mínimo, 7,9 bilhões de barris de óleo recuperável. Segundo uma fonte que teve acesso ao relatório, esta estimativa considera um volume de óleo recuperável de 13% na área. Ou seja, os oito bilhões de barris citados seriam apenas 13% do total existente na potencial reserva. As estimativas da ANP consideram um porcentual de óleo recuperável entre 13% e 18%, o que permitiria elevar a projeção total para 12 bilhões de barris.
Mesmo esse porcentual é considerado conservador por especialistas, já que a média internacional é de 20%. A própria Petrobrás, ao apontar o volume recuperável estimado de Tupi entre 5 e 8 bilhões de barris, considera que este volume seja equivalente a algo entre 20% e 25% da reserva "in place" (o total de óleo contido em um reservatório, que nunca pode ser integralmente extraído).
Há dois meses, o diretor geral da ANP, Haroldo Lima, chegou a comentar que se confirmado o volume de 8 bilhões de barris de óleo na área, o bônus de assinatura num eventual leilão de partilha de Libra poderia chegar a até R$ 25 bilhões.
Divulgação
O diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, afirmou há pouco que pretende divulgar nesta sexta-feira, 29, a confirmação de reservas do poço de Libra, que está sendo perfurado em parceria com a Petrobrás no pré-sal da Bacia de Santos. Lima não quis adiantar detalhes, alegando que a agência precisa ainda coletar últimas informações sobre o poço. Segundo ele, até o momento a agência trabalha com o cenário moderado estipulado pela consultoria Gaffney Cline Associates (GCA), que estima reserva de 7,9 bilhões de barris.
A própria GCA porém, em um cenário otimista que eleva o volume para 16 bilhões de barris. Ele participou da cerimônia de retirada do primeiro óleo definitivo de Tupi.
(Texto atualiado às 18h05)

petróleo pré-sal Petrobrás (#petroleopresalpetrobras)

116 comentários para este tema
eunaovinada
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É TIPICO DO PT, FAZER GRAÇA E DEIXAR DIVIDAS..FAZER COM EMPRESTIMOS É FACIL.QUERO VER FAZER COM ECONOMIA E CONTROLE DE GASTOS COM 6 % DA COMISSAO DA ERENICE. E OS GASTOS DO LULA SO AUMENTARAM, O DEFICIT JA É ENORME E NEM MESMO ARRECADAÇÃO RECORDE, NAO CONSEGUE TAPAR BURACO DOS PETRALHAS.
juliolopes2
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O petróleo é nosso! Dilma presidente!
vbricci
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AH! AH! AH! AH! AH! AH! AH! AH! AH! AH! AH! AH! AH! So foi ficar claro que o desgoverno Lulalau roubou a Petrobrás para cobrir os gastos astronomicos e a corrupção generalizada do desgoverno que a Petrobrás "descobre" mais um poço de petróleo "riquíssimo". AH! AH! AH! AH! AH! AH! AH! AH! AH! AH! AH! AH! Os brasilewiros são todos idiotas para aturar esta quadrilha de enganadores e corruptos.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Dagoberto Nogueira já inicia corrida pela prefeitura de Campo Grande






Valdelice Bonifácio



Dagoberto Nogueira tem pela frente nove semanas como deputado federal. Depois disso, a partir de janeiro de 2011, estará sem mandato e livre para articular seu próximo projeto político: concorrer à prefeitura de Campo Grande em 2012.



“Quero tirar a Capital da mesmice tenho muitas idéias para esta cidade”, conta o parlamentar, atual presidente regional do PDT. O deputado federal concorreu ao cargo em 2004 quando obteve 52.929 votos ficando na terceira colocação. Dagoberto relembra que na ocasião, entrou na campanha de última hora. “Eu não tinha me preparado para a disputa. Nem as candidaturas a vereador a gente tinha organizado”, menciona.



Desta vez, está sendo o primeiro nome a dar a largada na preparação para a disputa. “Tenho que começar o quanto antes, já que temos poucos recursos, fazemos campanha na base do esforço”, explica.



Dagoberto já planeja um grande ato de filiações, possivelmente, no mês de março, em Campo Grande.



“Vamos receber pessoas de outros partidos que querem concorrer a vereador, mas que nunca tiveram oportunidade nas siglas onde estão”, diz o parlamentar, já pensando na base de sustentação na Câmara de Vereadores.



Apoio do PT


Dagoberto conduziu o PDT a apoiar Zeca do PT nas eleições deste ano, mas não sabe se irá propor coligação para 2012.



“Primeiro teremos que montar uma estratégia. Não sabemos se será melhor juntou ou separados. Mas do ponto de vista de hoje, acho que talvez seria melhor cada um ter seu candidato a prefeito”, avalia.



O deputado revela já ter falado com Zeca do PT e com o deputado federal Vander Loubet (PT) sobre as eleições de 2012. “Não nos aprofundamos em detalhes. Temos que ver primeiro quem serão os candidatos para depois definirmos se a aliança realmente é melhor para os dois”, pondera.



Presidência do PDT


O mandato provisório de Dagoberto à frente do PDT regional vence em março de 2011. Ele afirma que não faz questão de continuar na presidência do partido e sugere um nome para substituí-lo.



“Temos um deputado estadual eleito, o Felipe Orro. É um bom nome para assumir. Eu faria muito gosto”, revela.



Dagoberto assumiu a sigla depois da recusa de João Leite Schimidt, presidente de honra do PDT, em permanecer no posto. Schimidt já estava afastado do trabalho na legenda quando foi convocado pela cúpula nacional para assumir a presidência da sigla provisoriamente, no ano passado, após deposição (por influência de Dagoberto) do então presidente, deputado estadual Ary Rigo.

sábado, 23 de outubro de 2010

Petrobrás confirma volume de petróleo em Tupi (RJ)

A Petrobras confirmou que a região de Tupi, no bloco BM-S-11, no pré-sal da bacia de Santos, tem grande volume de petróleo recuperável.

É o que indicam testes feitos pela Petrobras na região, cujas reservas são estimadas entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo e gás natural. Isso confirma a viabilidade de exploração comercial da área.

A estatal concluiu a perfuração do nono poço em Tupi, reduzindo as incertezas sobre o volume ali contido, em função da espessura do reservatório.

A Petrobras não informou o tamanho exato das reservas.

Tupi terá a comercialidade declarada até 31 de dezembro, prazo final estipulado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo). (Folhapress)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Galp descobre mais petróleo num novo poço do Tupi

Marina Conceição  
23/10/10 00:05

José Sergio Gabrielli, presidente da Petrobras, antecipou a operação comercial do Tupi por “razões técnicas e económicas”.
José Sergio Gabrielli, presidente da Petrobras, antecipou a operação comercial do Tupi por “razões técnicas e económicas”.
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Comunidade

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Este é a segunda descoberta em duas semanas. O nono poço do Tupi, ao largo do Rio de Janeiro, poderá receber um dos navios-plataforma para operar.
A 290 quilómetros da costa do Estado do Rio de Janeiro, o consórcio formado pela Galp, Petrobras e BG Group, descobriu mais um poço de petróleo na área do Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos. Este é o segundo poço do Tupi anunciado no espaço de duas semanas.
O novo poço - tratado por Tupi SW - será agora alvo de "testes de formação nos próximos meses", segundo o comunicado da Galp enviado ontem à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Depois dessa fase, e "confirmando-se as produtividades esperadas, o consórcio estudará a instalação, no Sul da área de Tupi, de um dos primeiros navios-plataforma, que estão a ser projectados para operar no pré-sal na Bacia de Santos".
Para a Galp - que detém 10% do consórcio que explora o bloco BM-S-11 -, esta nova perfuração "confirmou o potencial de petróleo leve e gás natural recuperável nos reservatórios do pré-sal daquela área, estimado entre cinco e oito mil milhões de barris de petróleo".

Cratera da Lua seria um oásis, com mais água que o Deserto do Saara

Publicada em 22/10/2010 às 11h12m
O Globo



RIO - A Lua guarda tesouros que até recentemente os cientistas ignoravam. Quando, em outubro do ano passado, a Nasa, a agência espacial americana, arremessou contra a cratera Cabeus um pedaço de foguete e o satélite Lcross, parte do Lunar Reconnaissance Orbiter, eles esperavam detectar na nuvem de poeira levantada apenas alguns traços de água. O que encontraram, no entanto, vai muito além disso: prata e outros minerais que podem se mostrar fundamentais para a manutenção de uma eventual estação lunar, além de uma espécie de oásis com mais água que o Deserto do Saara. As conclusões foram publicadas em uma série de artigos na revista "Science" desta semana.

- É um recurso valioso e confirma que algumas partes da Lua têm mais água que a Terra - disse Anthony Colaprete, principal investigador do Satélite de Sensoriamento e Observação de Crateras Lunares (Lcross, na sigla em inglês), da Nasa.
Haveria 4 bilhões de litros de água

As areias do Saara têm de 2% a 5% de água. Na Lua, a quantidade do líquido cristalizado na cratera, que fica em uma escuridão permanente, chega a 8,5% da mistura e é bem mais fácil de ser extraída do que a do deserto. Os cientistas estimam que a Cabeus guarde algo em torno de 4 bilhões de litros de água. Purificada, ela poderia ser usada pelos astronautas para beber ou até mesmo transformada em hidrogênio e oxigênio, essenciais para o combustível de naves espaciais.

- É um número alto, bem maior do que estávamos antecipando - afirmou Colaprete. - A cratera é um oásis no deserto lunar. Os recursos estão lá e potencialmente podem ser usados em missões futuras - acrescentou.

A colisão do pedaço de foguete e do Lcross com a Lua foi transmitida pela internet e causou frustração na época, já que o impacto não gerou explosões, fogo ou fumaça. Mas, ao analisar os resíduos do choque, os cientistas encontraram muito mais do que estavam procurando. Em novembro do ano passado, uma equipe anunciou que o impacto tinha levantado ao menos 100 litros de água, confirmando a suspeita de que havia água nas crateras da Lua. Com os novos dados, as estimativas subiram para 152 litros. Ao calcular a quantidade de resíduos soltos pelo choque, foi possível estimar a quantidade do líquido dentro da cratera pela primeira vez.

Também causou surpresa aos pesquisadores os outros elementos e moléculas detectados pelo Lcross próximo ao pólo sul da Lua. As substâncias foram encontradas num dos lugares mais frios do Sistema Solar, com temperatura de 187 graus Celsius negativos no lugar mais profundo da Cabeus, marcada por uma história de impactos e acúmulos de detritos por mais de 2 bilhões de anos.

- É como se ela fosse um reservatório do nosso clima cósmico - explicou Peter H. Schultz, professor de Ciências Geológicas da Brown University. - Este lugar parece uma arca do tesouro dos elementos, de compostos que foram liberados por toda a Lua e que foram reunidos neste balde nas sombras permanentes.

Além da prata, os cientistas detectaram a presença de cálcio, magnésio e mercúrio na Lua. Diante desta variedade de minerais, eles agora podem examinar sua abundância relativa e especular que tipos de objetos atingiram o satélite ao longo de sua história. Parte do material parece com o que é encontrado em cometas, enquanto outra pode ter sido produzida por reações químicas, o que indicaria que a Lua tem um ambiente dinâmico.

Segundo a Nasa, ao entenderem os processos e ambientes que determinariam onde a água pode ser encontrada na Lua, como ela chegou lá e o ciclo do líquido no satélite, planejadores de futuras missões poderão escolher melhor os locais de pouso.

- Creio que os pólos (da Lua) acabam de abrir muitas novas questões para nós - disse Schultz. - Acho que é nosso destino voltar lá, e não apenas em termos comerciais - concluiu.