domingo, 25 de janeiro de 2015

O que são mananciais?

(A FUNDAÇÃO PORTAL DO PANTANAL PRESENTE NA PROTEÇÃO DOS MANACIAIS)

Mananciais são todas as fontes de água, superficiais ou subterrâneas, que podem ser usadas para o abastecimento público. Isso inclui, por exemplo, rios, lagos, represas e lençóis freáticos. Para cumprir sua função, um manancial precisa de cuidados especiais, garantidos nas chamadas leis estaduais de proteção a mananciais. Nessas regras, o ponto principal é evitar a poluição das águas, coisa muito difícil de se conseguir em um país como o Brasil. Por aqui, a expansão das grandes cidades aconteceu de forma superbagunçada, comprometendo as fontes d’água próximas às metrópoles. O exemplo mais conhecido - e triste - é o do rio Tietê, que corta a capital de São Paulo e boa parte do interior. Em tese, o mais famoso rio paulista poderia ser um manancial para milhões de habitantes, mas quase 100 anos de poluição acabaram transformando o rio em um enorme esgoto a céu aberto. Para piorar as coisas para os paulistanos, outras importantes reservas de água estão ficando comprometidas. A partir da década de 70, a cidade começou a se expandir em direção à represa de Guarapiranga, com milhares de ocupações clandestinas que despejam esgoto no manancial sem nenhum tratamento. "Hoje, não é viável remover as pessoas de lá. A melhor saída é coletar o esgoto e tratá-lo para diminuir a poluição", afirma o sociólogo Ricardo Araújo, da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Infelizmente, São Paulo não é o único lugar do Brasil onde os mananciais estão em perigo. No quadro ao lado, contamos um pouco mais sobre o drama da represa de Guarapiranga e mais quatro casos de desrespeito às fontes de água em outras metrópoles.

o-que-sao-mananciais

Reservatórios em risco Crescimento desordenado ameaça a qualidade da água nas maiores áreas urbanas do país
REPRESA DE GUARAPIRANGA (São Paulo, SP)
Poluída pelo esgoto de loteamentos irregulares e favelas, a represa de Guarapiranga sofreu com a explosão demográfica: segundo a Sabesp, a população na região saltou de 330 mil habitantes nos anos 80 para 750 mil no ano 2000. Como resultado, os custos com o tratamento de água aumentaram dez vezes nos últimos 15 anos. Como retirar toda essa gente é inviável, o governo do estado promete investir na urbanização de favelas e aumentar a rede de esgoto no entorno do principal reservatório da cidade
RIO DAS VELHAS e represa VARGEM DAS FLORES (Belo Horizonte, MG)
A capital mineira é abastecida por esses dois mananciais com problemas de poluição. A represa de Vargem das Flores recebe esgoto das casas de seu entorno, enquanto o rio das Velhas acabou contaminado por metais pesados despejados pelas usinas siderúrgicas construídas junto às suas margens. A boa notícia é que o rio das Velhas já dá sinais de melhora depois de um processo de revitalização iniciado nos anos 90
BACIA DO RIO PIRACICABA (Interior de São Paulo)
A água desse rio e de seus principais afluentes fica poluída depois de passar na área de grandes cidades como Campinas e Limeira. Mas, antes dessa nojeira toda, a capital paulista "rouba" desse sistema cerca de 50% de sua capacidade de abastecimento. Pior para as cidades populosas do interior: com rios sujos e com pouca água potável, os racionamentos e rodízios de água já começam a se tornar comuns na região
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS (Recife, PE)
Como a capital pernambucana não tem rios permanentes capazes de fornecer água a seu 1,5 milhão de habitantes, o jeito é retirar água de lençóis subterrâneos. O problema é que boa parte dessas reservas está comprometida. Primeiro, a grande quantidade de esgoto não coletada se infiltra no solo e polui os lençóis. Segundo, a superexploração fez baixar o nível dos reservatórios, deixando a água com muito sal e prejudicando o consumo
RIO GUANDU (Rio de Janeiro, RJ)
Emporcalhado pelo esgoto, um dos principais mananciais da capital carioca precisa da ajuda do rio Paraíba do Sul para diminuir sua poluição. Hoje, o Paraíba do Sul engrossa o volume do Guandu seis vezes em relação à vazão original. Mas a sujeira não foi diluída o suficiente para o abastecimento direto da cidade do Rio e o Paraíba do Sul ficou com menos água para prover as cidades do sul do estado.
FONTE: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-sao-mananciais

sábado, 24 de janeiro de 2015

Rio Miranda

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Rio Miranda
ponte sobre o rio Miranda na divisa de Jardim e Guia Lopes da Laguna
Altitude da nascente320 m
Altitude da foz83 m
País(es) Brasil

O Rio Miranda é um rio brasileiro que banha o estado de Mato Grosso do Sul.
O Rio Miranda é formado no encontro do Rio Roncador e o Córrego Fundo, nos limites dos municípios de Jardim e Ponta Porã, a uma altitude de 320 metros acima do nível do mar. Percorre uma distância estimada de 490 km, desembocando no Rio Paraguai, no município deCorumbá, a 83 metros de altitude. Cruza os biomas Cerrado ePantanal, tendo como principal afluente o Rio Aquidauana.
Trecho do rio no município deJardim.
É no vale do rio Miranda que se desenvolveram importantesmissões jesuítas, na então chamada "Província de Itatim", entre as missões está a cidade deSantiago de Xerez que foi fundada por espanhóis e destruída por bandeirantes paulistas.1 2

Referências[editar | editar código-fonte]

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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Dilma nomeia 'novos comandantes' para as Forças Armadas

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Para definir a escolha dos novos comandantes, a presidente Dilma fez reuniões na manhã e na tarde desta quarta, no Palácio do Planalto, com o ministro da Defesa, Jaques Wagner, chefe das Forças Armadas, segundo informou a Secretaria de Imprensa.

Enzo Peri, Júlio Moura Neto e Juniti Saito estavam à frente das três forças desde fevereiro de 2007, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eles permaneceram nos cargos após a eleição da presidente Dilma Rousseff para o primeiro mandato, em 2011.
A Secretaria de Imprensa da Presidência informou que o general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas passará a comandar o Exército; o almirante-de-esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, a Marinha; e o brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, a Aeronáutica.
Exército
O general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas foi comandante militar na Amazônia e atualmente trabalha na chefia do Comando de Operações Terrestres (Coter), coordenando todas as operações militares em território nacional.
Marinha
O almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira é carioca e atual comandante da Escola Superior de Guerra (ESG). Ele entrou na Marinha em 1971, pela Escola Naval, e exerceu, ao longo dos últimos 43 anos, cargos como o de chefe do Estado-Maior da Esquadra, comandante do 7º Distrito Naval e diretor de Portos e Costas.
Aeronáutica
O brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato tem mais de 3,5 mil horas de voo e ingressou na Força Aérea em março de 1969. Na Força Aérea Brasileira (FAB), chefiou a Direção de Organização e o Comando-Geral de Operações Aéreas, além do Departamento de Ensino da Aeronáutica. (Fonte: informações de G1)